Por que eu quero ser jornalista?
É uma pergunta complexa. Poderia dizer que é pelo fato de estar em meio aquilo que está sendo comentado por todos, porém acompanhando tudo de perto. Poderia ser pelo simples fato de gostar de escrever; ou por querer estar sempre informada, atualizada. Mas a verdade, é que vai muito além de tudo isso. Já dizia Alberto Dines, que "a sociedade que aceita qualquer jornalismo, não merece jornalismo melhor". Nossa luta é diária pela transformação dessa sociedade e das futuras gerações,para que nada seja igual todo dia. Acredito sim, que de alguma maneira podemos mudar o mundo, pelo menos ao nosso redor. Trabalhar com a sociedade e para a sociedade é algo difícil, mas gratificante. É bom saber que ajudamos a construir a história e a transmiti-la também.
A decisão não foi muito difícil, mesmo sabendo que as madrugadas serão minhas companheiras; entre uma xícara de café e outra, pautas serão derrubadas, outras surgirão; mesmo sabendo que não terei hora para dormir nem acordar. A ideia do dia a dia na redação ou pelas ruas me fascina, o contato com as pessoas, muitas vezes ouvir seus desabafos, sentir na pele seus problemas e mostrar isso para o mundo. Sim, é isso que eu quero, foi isso que eu escolhi para minha vida.
Um jornalismo novo a cada dia, que faça a diferença. Me dedico ao máximo à essas tarefas, e continuarei assim, porque não quero sair da faculdade sendo só mais uma aluna de um curso de jornalismo!
Jornal de 1915/ FOTO: Giordana Pezzini |
Entrevista com Marcelo Tibola/ FOTO: Kelly Filippi |